terça-feira, 10 de fevereiro de 2009


Morte de italiana acirra discussões sobre a eutanásia


Eluana Englaro morreu na segunda-feira (9), enquanto um projeto de lei para mantê-la viva era discutido no Senado.
Quanto dura hoje uma vida? Até que ponto um governo pode interferir para salvar uma pessoa doente ? São perguntas que dividiram a Itália nos últimos dias. No centro do polêmico debate está o caso Eluana Englaro, a italiana que ficou em coma irreversível durante 17 anos. Eluana morreu na segunda-feira (9), enquanto um projeto de lei para mantê-la viva era discutido no Senado. A medida seria votada hoje. A solidão do pai, Beppino Englaro, que não quer ver ninguém; os ataques da Igreja, que considera um ato criminoso a morte de Eluana; e um confronto político sem precedentes – a italiana, em coma há 17 anos, morreu na segunda-feira (9) às 20h10 (hora local; 17h10, hora de Brasília), depois de quatro dias em que sua alimentação e sua hidratação vinham sendo reduzidas pela equipe médica da clínica de Udine. Esta foi uma decisão do Tribunal de Apelações de Milão, fundamentada na Constituição da Itália, que prevê o direito à recusa de um tratamento médico. A morte não trouxe silêncio – ao contrário: as discussões ficaram ainda mais tensas na Câmara e no Senado, com políticos que afirmavam que Eluana foi assassinada. Outros acusavam Berlusconi de usar o pretexto Eluana para desenhar um projeto político autoritário. O caso de Eluana Englaro provocou uma crise constitucional na Itália e dividiu o país ao meio. Agravou-se o conflito entre o primeiro-ministro Silvio Berlusconi e o presidente da República, Giorgio Napolitano. Representantes do governo chegaram a responsabilizar Napolitano indiretamente pela morte de Eluana, porque o presidente não quis assinar o decreto que determinava a não-retirada da sonda. Berlusconi definiu a Constituição da Itália de “soviética” e prometeu fazer tudo para mudá-la. Um abaixo-assinado de intelectuais e jornalistas para defender a democracia e as leis já conseguiu 130 mil assinaturas. Ainda não foi divulgada a causa da morte de Eluana. A procuradoria de Udine também não anunciou se vai ser feita a necropsia.

http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL994679-16020,00-MORTE+DE+ITALIANA+ACIRRA+DISCUSSOES+SOBRE+A+EUTANASIA.html

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A arte de cuidar.


Enfermagem é a arte de cuidar e também uma ciência cuja essência e especificidade é o cuidado ao ser humano. Seja comunitário ou individualmente familiar a atenção dada pelo profissional vai além das fronteiras.
Atividades como de promoção, protenção, profilaxia e recuperação do paciente é feita de maneira autônoma ou por equipes capacitadas para devolver a estabilidade física, psicológica e social do indivíduo.
No Brasil o enfermeiro é um profissional de nível superior da área da saúde, responsável inicialmente pela promoção, prevenção ( profilaxia) e recuperação do paciente. Prestam assistência ao indivíduo ou cliente em clínicas, hospitais, ambulatórios, empresas de grande porte, transportes aéreos, navios, postos de saúde e em domicílio, realizando atendimento de enfermagem; coordenam e auditam serviços de enfermagem, implementam ações para a promoção da saúde junto à comunidade. Um setor de extrema importância hoje é o PSF, Programa de Saúde da Família. Mais próximo da comunidade, principalmente onde o acesso a um hospital fica prejudicado em decorrencia de obstáculo geograficos e políticos, esse programa leva a sociedade uma nova qualidade de vida na prevenção de doenças epidemicas ou sexualmente transmissiveis.
A enfermagem tem um papel muito importante na recuperação dos pacientes, não basta apenas prescrever a medicação e os cuidados, o contato humanitário estabelecido entre o profissional e o indivíduo reaviva-o, mostrando que no trabalho de equipe a saúde prevalece.